quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Adoçantes: Uma boa, ou Péssima alternativa?

do UNIVERSO ALIMENTAÇÃO




É fundamental que os consumidores desenvolvam o hábito da leitura do rótulo e busquem conhecimento sobre a data de validade, indicação quantitativa do conteúdo, valores calóricos e energéticos, informações nutricionais, tipo de edulcorante e ingredientes, bem como as contra-indicações para determinadas doenças. Existem adoçantes naturais como a Frutose, que é o açúcar das frutas, o Esteovisídeo que é extraído das folhas da stévia (planta nativa da região que vai do Paraná até o Paraguai). O Sorbitol, o Manitol e o Xilitol são álcoois de açúcar obtidos pela redução da glicose (sorbitol) e frutose (manitol). Adoçantes artificiais são produzidos sinteticamente.


O uso de adoçantes gera muita polêmica. Há quem diga que eles causem diversos tipos de problemas. Os estudos em humanos ainda não são conclusivos. Porém, diversas pesquisas em animais apontam possíveis danos à saúde.





Adoçantes são produtos constituídos a partir de um edulcorante, que tem a capacidade de “adoçar” mais do que o açúcar normal. A função inicial era substituir o açúcar para diabéticos, mas hoje, muitas pessoas os usam mesmo sem ter certeza do que podem proporcionar, principalmente a longo prazo.


Outra questão importante: Será que você usa a mesma quantidade de adoçante que usava há 5 anos para adoçar seu cafezinho? Normalmente, ao longo dos anos, o indivíduo vai aumentando aos poucos a quantidade de gotinhas e sachês.


Temos, na língua, estruturas conhecidas como receptores. São eles que “sentem” o sabor doce. Ao longo do tempo, eles vão se acostumando ao sabor, ou seja, vão dessensibilizando, e isso faz com que você coloque uma maior quantidade de adoçante para sentir o mesmo sabor ”doce” que sentia há anos. Assim, o consumo de algo que possivelmente gera malefícios para sua saúde acaba aumentando. Será que vale a pena?


Aqui estão listados alguns dos adoçantes existentes: Acessulfame-K, aspartame, ciclamato, sacarina, sucralose, frutose, lactose, maltodextrina, manitol, sorbitol, steviosídeo, xilitol.


Possivelmente, você já os consumiu e nem sabia disto, pois muitos produtos industrializados recebem a adição de edulcorantes para deixar o produto mais “saboroso”, mesmo que ele não seja Light. Portanto, no final das contas, você estará consumindo grandes quantidades.





Alguns adoçantes, como ciclamato ou sacarina, apresentam níveis elevados de sódio, que é um dos inimigos da hipertensão arterial.


O aspartame, o acessulfame e o ciclamato devem ser utilizados com cautela, até porque existem estudos, mesmo que ainda inconclusivos, relacionando essas substâncias com o câncer.


A própria frutose, usada como adoçante, é considerada por alguns autores como uma toxina ambiental com implicações de saúde. Em determinado estudo feito com animais, a ingestão de frutose foi considerada um fator de risco para doença renal, que inclui hipertensão glomerular e inflamação renal.


Além disso, existem estudos em desenvolvimento e que buscam uma relação dos adoçantes com o alzheimer e com a doença de parkinson, duas patologias que têm se apresentando mais frequentes nos últimos tempos.


Adoçantes nutritivos


Os adoçantes similares ao açúcar refinado (sacarose) e o xarope de milho rico em frutose (HFCS) são considerados adoçantes nutritivos porque são carboidratos contendo energia, que pode ser usada como combustível para o corpo.


Tanto a sacarose quanto o HFCS contêm cerca de 4 calorias por grama, ou 16 calorias por colher de chá. Saiba mais sobre carboidratos.


Adoçantes não nutritivos


Os adoçantes não nutritivos também são, algumas vezes, chamados de adoçantes com baixas calorias ou intensos pelo fato de sua doçura ser tão potente – variando de 200 a 600 vezes a doçura da sacarose. Isto significa que um pouquinho rende muito.


E é por isso que adoçantes como o aspartame, a sucralose e a sacarina podem ter o gosto doce, mas não contêm virtualmente nenhuma caloria.

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