quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Abóbora: Ótima prevenção contra Câncer de Pulmão, estômago, e cólon

do ALFABETO DA SAÚDE




No Brasil são conhecidas como jerimum ou abóbora. Calabaza ou zapallo em Espanhol. Pumpkin ou squasne em inglês. A nomenclatura, na verdade, é o que menos importa. Afinal, a maioria reconhece de longe o fruto da aboboreira e sabe (ou vai ficar sabendo agora) que dele pode-se aproveitar tudo - da casca à semente - para preparar pratos doces ou salgados. Apesar de ser um alimento originário das Américas, receitas com azucca italiana é o que não falta. Assim como com a kúrbisse alemã ou com a gourde francesa. Na ciência, a planta da família Cucurbitaceae pode ser chamada de Cucurbita moschata, de Cucurbita máxima ou de Cucurbita pepo - espécies mais conhecidas.


Segundo pesquisadores de universidades norte-americanas, como a de Illinois e Minnesota, a palavra pumpkin é originária da palavra grega pepõn, que significa melão grande. Não por acaso. De acordo com a Embrapa, a espécie da abóbora (Cucurbitaceae) é enorme: compreende 118 gêneros e 825 espécies, sendo que aproximadamente 30 dessas são utilizadas para fins econômicos, como a melancia, o melão e o pepino.


A pesquisadora Rita Laws, da Universidade de Minnesota, nos EUA, é descendente dos índios norte-americanos conhecidos como Choctaws. Em seu texto, Nativos Americanos e Vegetarianismo, ela afirma que a abóbora era um alimento muito utilizado pelos seus ancestrais. "Um manuscrito francês do século 18 descreve os Choctaws com tendências ao vegetarianismo. Um ensopado de abóbora com milho e feijão servido em um pote de barro era a principal refeição consumida diariamente." Mas muito antes dos europeus observarem os hábitos alimentares dos índios americanos e introduzirem alguns alimentos (a abóbora foi um deles) em sua alimentação, o popular jerimum já estava presente por esses lados.





Acredita-se que ela seja originária da América Central. Segundo um grupo de extensão em pesquisa da Universidade de Minnesota, sementes do fruto, datando longínquos 7 mil a.C., foram encontradas no México. Claro que não era exatamente a abóbora vendida hoje em dia no mercado, afinal, suas sementes vêm passando por melhoramento genético há tempos, mas algo parecido com isso. Arqueólogos americanos determinaram que variações da abóbora eram cultivadas ao longo de rios e em bancos junto com girassol e feijão - antes mesmo do milho.


"A abóbora é um fruto que possui poucas calorias, de fácil digestão e naturalmente rica em manganésio, vitaminas A e C, fibras, potássio, ácido fólico, cobre, riboflavina e fósforo. Apesar da pesquisa dos fitonutrientes da abóbora ainda não ser tão aprofundada como a de outros alimentos, alguns estudos já mostraram que o seu teor em vitamina C e caroteno poderá ser benéfico na prevenção da oxidação do colesterol.", afirma o médico Lôbo do Vale.


Abóbora na Saúde





Na polpa, betacaroteno que, quando consumido, se transtorma em vitamina A - considerada um antioxidante com propriedades anticancerígenas. De acordo com Caroline Bergerot, a substância pode prevenir câncer de pulmão, estômago, cólon, próstata e colo do útero. Já nas sementes, as propriedades medicinais se multiplicam.


A química Conceição Trucom afirma que a semente de abóbora possui propriedades terapêuticas e, enquanto cruas e frescas, podem ser adicionadas aos sucos desintoxicantes.


Quando as sementes são assadas, ainda mantém propriedades anti-inflamatórias. "Cozida em água é indicada para o tratamento de bronquite, além de ser um ótimo vermífugo para adultos e crianças", explica. Entre os órgãos beneficiados pelo consumo da semente estão o coração, a pele, o intestino e os rins.


Devido à presença de ácidos graxos monoinsaturados semelhantes ao azeite de oliva, seu consumo diário, segundo Trucom, reduz as taxas de colesterol e triglicérides contribuindo também para a redução da pressão arterial. Suas fibras ajudam na atividade intestinal e a vitamina E combate o envelhecimento precoce deixando pele e cabelos mais bonitos. Essa sementinha, continua a química, é uma das melhores opções para prevenir problemas de próstata e no trato urinário devido aos lipídios e à alta concentração de zinco que melhoram a tonicidade dos músculos da bexiga.

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